domingo, 16 de fevereiro de 2014

Adílson Baptista diz que erro da arbitragem desconcentrou time do Vasco

Quem assistiu aos 90 minutos de Vasco 1 x 2 Flamengo notou bem que, enquanto o time cruzmaltino foi senhor da partida na primeira etapa, o rubro-negrou tomou a dianteira no segundo tempo para virar o marcador e sair com a vitória. Na opinião do técnico Adílson Baptista, o erro crasso da arbitragem, que não validou um gol legítimo do estreante Douglas foi crucial para a queda de produção dos atletas vascaínos. 


"Você tenta acalmar, passar tranquilidade, pede para que mantenha o foco, mas todos saíram exaltados e chateados", afirmou o treinador. Aos 11 minutos do primeiro tempo, Douglas bateu uma falta na entrada da área com perfeição e, claramente, a bola ultrapassou em sua totalidade a linha do gol.

Após ter aberto o placar, enfim, com Fellipe Bastos, aos 36, após passe açucarado de Douglas, o Flamengou empatou na sequência com Elano, de falta, em outro lance polêmico em que a bola, pelas imagens das câmeras de TV, nitidamente também entrou. A questão um peso, duas medidas revoltou os atletas que cercaram o árbitro Eduardo Guimarães exigindo a presença da PM em campo.
"E isso acaba de uma maneira ou de outra interferindo. Até você acalmar demora. Tínhamos que ter mantido a concentração, mas não deixa de inteferir, sim, no comportamente dos jogadores", reiterou Adílson Baptista, que não quis tecer mais comentários sobre o lance, deixando a responsabilidade para o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano. 
Indagado sobre a necessidade de implementação da tecnologia para evitar erros crassos como esse, o dirigente defendeu, primeiramente, a profissionalização do setor e afirmou que fará uma representação junto à Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, mesmo sabendo que "não vai dar em nada".
"Se a gente discute aqui preço do ingresso, segurança nos estádios etc, infelizmente, a única ponta que não é profissional é quem tem controle dos 90 minutos de jogo. Se existe punição para todos nós, por que não para os árbitros. Eu não lembro de árbitro ser julgado. Fica afastado, volta e vida que segue", reclamou o dirigente vascaíno.
"As 17 mil pessoas viram que foi gol, e tantos outros em casa. Antes da tecnologia, eu gostaria que a arbitragem fosse profissional, com o bônus e ônus da profissão", disparou ainda - colocando em cheque a figura do árbitro adicional. Na imagem congelada, fica claro que Leonardo Cavaleiro, o auxiliar que deveria validar o gol, estava devidamente posicionado, mas não chamou a responsabilidade do lance.
"Essa função já está em cheque há muito tempo. Já se discutiram chip na bola, um monte de coisa. É algo que deveria ser repensado. O fato de eles estarem ali acarreta ônus. Antes pagávamos pelo borderô quatro árbitros, agora são seis. Já temos tantas dificuldades financeiras. Se ainda viesse para o bem. Lamento muito", finalizou o dirigente.

  • Direto do Rio de Janeiro
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