O deputado Henrique Eduardo Alves reafirmou nesta segunda-feira (20) em Mossoró o entendimento de que o Rio Grande do Norte conta com a responsabilidade e a maturidade de sua classe política para superar as atuais dificuldades administrativas do estado.
Daí o trabalho que o PMDB vem tendo no sentido de procurar estabelecer, com os demais partidos, um diálogo com vistas à definição de um programa “exequível” que leve à recuperação do estado.
O diálogo está aberto para todos. Sem vetos e sem radicalismo.Numa conversa que manteve com lideranças políticas do município e da região Oeste, na residência de praia do casal ex-prefeita Fafá Rosado e do deputado Leonardo Nogueira, Henrique Alves disse que, hoje, o estado precisa se apresentar politicamente forte, em Brasília, para poder conseguir parcerias que o ajudem a superar suas dificuldades.
"Nos últimos três governos, um estado nordestino conseguiu aproveitar oportunidades pelas parcerias que conseguiu estabelecer em nível federal" , lembrou Henrique Alves, citando os casos da Bahia, sob a liderança do falecido ex-governador e senador Antônio Carlos Magalhães, no governo Sarney; do Ceará, unido em torno do ex-governador e senador Tasso Jereissati, no governo FHC; e de Pernambuco, no governo Lula, que recebeu uma injeção de recursos da ordem de 60 bilhões de reais. "Agora é a vez do Rio Grande do Norte. Comigo na presidência da Câmara e Garibaldi Filho no Ministério [da Previdência], se conseguirmos estabelecer uma sólida aliança política, reunindo, pelo menos, 70% da nossa força política, o Estado vai deslanchar", afirmou Alves.
Novo aeroporto
O presidente da Câmara disse que vários passos já foram dados nesse sentido e agradeceu o apoio que o estado tem recebido tanto do ex-presidente Lula quanto da presidenta Dilma.
Ele lembrou que o aeroporto internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, que é o primeiro resultante de uma parceria público-privada (PPP), está em fase de conclusão graças ao presidente Lula e à presidenta Dilma.
"Foi o ex-presidente Lula quem o definiu como o primeiro do Brasil a ser construído e administrado pela iniciativa privada. Antes, haveria um leilão incluindo um pacote de aeroportos – um no Rio, outro em São Paulo e outro em Belo Horizonte, além do de São Gonçalo.
Mas, o presidente foi sensível ao argumento de que, mantida essa programação, o Rio Grande do Norte seria prejudicado, pois o seu aeroporto ficaria em último lugar na preferência dos investidores. Não me canso de agradecer ao ex-presidente Lula, como também à presidenta Dilma, que sustentou tal decisão, não obstante a oposição que enfrentou de parte da tecnoburocracia", afirmou Henrique Alves.
Para Henrique, esse aeroporto, que será a porta de entrada e de saída do Brasil para os principais mercados do mundo, haverá de mudar a realidade econômica do estado.
"Então, numa hora promissora como esta, o Rio Grande do Norte não pode abrir mão de sua classe política, conclamando-a a posições de maturidade e de responsabilidade, relegando a um plano insignificante eventuais rivalidades de conotação partidária ou ideológica".
Ele espera que, em abril, o PMDB do Rio Grande do Norte já esteja em condições de apresentar o resultado de suas gestões no âmbito interno e junto às demais agremiações para definição do rumo eleitoral que será levado ao veredicto da população no pleito de outubro.
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