Sentença do comerciante foi lida no fim da tarde deste sábado, em Caicó.
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O comerciante Lailson Lopes foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado por ser um dos mandantes do assassinato do radialista Francisco Gomes, em 2010, na cidade de Caicó, região Seridó do Rio Grande do Norte. A sentença de Lailson foi lida pelo juiz Criminal de Caicó, Luiz Cândido Villaça, na tarde deste sábado (12). O advogado dele, Aneziano Gomes, disse que irá recorrer da sentença.
Os jurados entenderam que, conforme defendia o Ministério Público, Lailson Lopes é um dos mandantes da morte de F. Gomes. Gordo da Rodoviária, como é conhecido Lailson, alegava inocência. "Aceitamos a decisão, mas antecipo que iremos recorrer", falou o advogado de Lailson após a leitura da sentença.
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Julgamento
Os dois primeiros dias foram dedicados a ouvida das testemunhas e a mostra de vídeos de depoimentos gravados durante a instrução processual dos demais réus. Ao todo, 16 testemunhas, sendo oito arroladas pela defesa e oito pela acusação, foram ouvidas.
O advogado Aneziano Ramos, que defende o Gordo, sustenta que seu cliente não mandou matar o jornalista F. Gomes. Ele disse que a avaliação que faz do júri é positiva. "O julgamento serve justamente para se discutir as provas, para se esclarecer dúvidas, explicitar detalhes e proporcionar aos jurados que eles possam julgar com segurança, que eles saibam o que estão fazendo. O juiz está tendo atitudes extremamente democráticas, sendo imparcial. Ele nos permite trabalhar com a verdade dentro da lei", disse.
No depoimento, o Gordo da Rodoviária contou que ouviu de Rivaldo Dantas que um tenente-coronel da Polícia Militar é que tinha interesse na morte de F Gomes. "Lailson deixou bem claro que não sabe quem é esse coronel. O que ele sabe é o que foi dito pelo advogado Rivaldo Dantas", afirmou. Rivaldo Dantas é réu no processo também acusado de ser mandante da morte de F. Gomes.
F. Gomes apresentando o Cidade Alerta na Rádio Rural AM de Caicó - crédito da foto: Páulo Júnior - Jornal Correio do Seridó
O promotor de Justiça Geraldo Rufino disse que esperava que o júri transcorresse como está, tendo o Gordo afirmando que é inocente. Ele usa até uma camisa com a palavra "inocente". "A nossa avaliação é de que o Lailson é culpado. A versão que ele apresentou no plenário não tem lógica. Toda a história mostra que havia uma comunhão entre Lailson, Rivaldo e o Pastor. Eles três estavam juntos o tempo todo, e Dão se soma a esse grupo", destaca.
O promotor de Justiça Geraldo Rufino disse que esperava que o júri transcorresse como está, tendo o Gordo afirmando que é inocente. Ele usa até uma camisa com a palavra "inocente". "A nossa avaliação é de que o Lailson é culpado. A versão que ele apresentou no plenário não tem lógica. Toda a história mostra que havia uma comunhão entre Lailson, Rivaldo e o Pastor. Eles três estavam juntos o tempo todo, e Dão se soma a esse grupo", destaca.
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