Bela (Giselle Itié) e Arminda (Bianca Rinaldi), protagonistas de “Bela, a Feia” e “Ribeirão do Tempo”
No ar desde maio, a reapresentação de “Amor e Intrigas”, da Record, aproxima-se do fim. A emissora ainda não se pronunciou a respeito de sua substituta. Mas o RD1, em consulta às publicações do Diário Oficial, relativas a classificação indicativa, apurou que há duas tramas liberadas pelo órgão, já editadas pela Record, esperando apenas o ok da direção para entrar no ar: “Bela, a Feia” e “Ribeirão do Tempo”.
Ambas foram reclassificadas antes mesmo de “Vidas em Jogo”, que hoje ocupa o segundo horário de reprises vespertinas: “Bela, a Feia” recebeu o selo de “não recomendada para menores de dez anos” em fevereiro; “Ribeirão do Tempo” antes liberada para maiores de catorze anos, também passou a ser “não recomendada para menores de dez anos”, em março. A Record não apresentou outras novelas, reeditadas como convém ao departamento de classificação indicativa, nos últimos meses.
É provável que uma das duas tramas virá a ocupar a vaga de “Amor e Intrigas”. “Bela, a Feia” foi exibida de agosto de 2009 a junho de 2010. É mais uma versão de “Betty, a Feia”, novela colombiana que fez sucesso no mundo tudo, aqui licenciada pela Televisa, em sua primeira trama em parceria com a Record. Conta a trajetória de Bela (Giselle Itié), que se emprega numa agência de publicidade causando comentários devido à sua aparência desleixada. Torna-se peça fundamental dentro da empresa e acaba conquistando o patrão, Rodrigo (Bruno Ferrari). Ficou marcada por sucessivas trocas de horário: de concorrente da global “Caminho das Índias” às 21h00 para 20h15 e depois empurrada para 22h00, onde chegou a “beliscar” a liderança.
Já “Ribeirão do Tempo”, de 2010, é uma trama política ambientada numa cidadezinha do anterior. Neste lugar bucólico, Madame Durrell (Jacqueline Laurence) e sua assessora Arminda (Bianca Rinaldi) planejam instalar um resort. A milionário também procura por seu filho, que ninguém imagina ser o beberrão Querêncio (Antonio Grassi). Uma trama política urdida pelo professor Flores (Antonio Grassi), que lutou contra o regime militar, e pelo corrupto senador Nicolau (Heitor Martinez) coloca toda a cidade em polvorosa, com sucessivos crimes que despertam a atenção de Joca (Caio Junqueira), metido a detetive particular. Não se trata de uma trama “fácil” para o público da tarde, habituado a folhetins românticos e pueris – o que explica o êxito das mexicanas do SBT.
Em tempo: programada para substituir “Escrava Mãe” em janeiro, a reapresentação de “Escrava Isaura” não deve ter vida longa. A Record planeja encerrá-la em março, mês previsto para a estreia de “Belaventura”.